sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

COLETA E TRANSPORTE INTERNO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)

O que é
Acoleta e transporte interno dos RSS consistem no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo, com a finalidade de disponibilização para a coleta. É nesta fase que o processo se torna visível para o usuário e o público em geral, pois os resíduos são transportados nos equipamentos de coleta (carros de coleta) em áreas comuns.

Recomendações gerais
A coleta e o transporte devem atender ao roteiro previamente definido e devem ser feitos em horários, sempre que factível, não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. A coleta deve ser feita separadamente, de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos. A coleta interna de RSS deve ser planejada com base no tipo de RSS, volume gerado, roteiros (itinerários), dimensionamento dos abrigos, regularidade, freqüência de horários de coleta externa. Deve ser dimensionada considerando o número de funcionários disponíveis, número de carros de coletas, EPIs e demais ferramentas e utensílios necessários. O transporte interno dos recipientes deve ser realizado sem esforço excessivo ou risco de acidente para o funcionário. Após as coletas, o funcionário deve lavar as mãos ainda enluvadas, retirar as luvas e colocá-las em local próprio. Ressalte-se que o funcionário também deve lavar as mãos antes de calçar as luvas e depois de retirá-las. Os equipamentos para transporte interno (carros de coleta) devem ser constituídos de material rígido, lavável, impermeável e providos de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, rodas revestidas de material que reduza o ruído. Também devem ser identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo nele contido. Os recipientes com mais de 400 litros de capacidade devem possuir válvula de dreno no fundo. O equipamento com rodas para o transporte interno de rejeitos radioativos, além das especificações anteriores, deve ser provido de recipiente com sistema de blindagem, com tampa para acomodação de sacos de rejeitos radioativos, devendo ser monitorado a cada operação de transporte e ser submetido à descontaminação, quando necessário. Independentemente de seu volume, não poderá possuir válvula de drenagem no fundo. O uso de recipientes desprovidos de rodas requer que sejam respeitados os limites de carga permitidos para o transporte pelos trabalhadores, conforme normas reguladoras do Ministério do Trabalho e Emprego.

Recomendações específicas

Para a operação de coleta interna:
  • os carros de coleta devem ter, preferencialmente, pneus de borracha e estar
    devidamente identificados com símbolos de risco;
  • estabelecer turnos, horários e freqüência de coleta;
  • sinalizar o itinerário da coleta de forma apropriada;
  • não utilizar transporte por meio de dutos ou tubos de queda;
  • diferenciar as coletas, isto é, executá-las com itinerários e horários
    diferentes segundo o tipo de resíduo;
  • coletar resíduos recicláveis de forma separada;
  • fazer a manutenção preventiva dos carros para a coleta interna e higienizálos
    ao final de cada coleta.

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RSS
O que é
Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à disponibilização para coleta externa.

Recomendações gerais
Dependendo da distância entre os pontos de geração de resíduos e do armazenamento externo, poderá ser dispensado o armazenamento temporário, sendo o encaminhamento direto ao armazenamento para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso ou sobrepiso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. Quando o armazenamento temporário for feito em local exclusivo, deve ser identificado como sala de resíduo que pode ser um compartimento adaptado para isso, caso não tenha sido concebida na construção, desde que atenda às exigências legais para este tipo de ambiente. A quantidade de salas de resíduos será definida em função do porte, quantidade de resíduos, distância entre pontos de geração e lay-out do estabelecimento. Dependendo do volume de geração e da funcionalidade do estabelecimento, poderá ser utilizada a "sala de utilidades" de forma compartilhada. Neste caso, além da área mínima de seis metros quadrados destinados à sala de utilidades, deverá dispor, no mínimo, de mais dois metros quadrados para armazenar dois recipientes coletores para posterior traslado até a área de armazenamento externo. A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos deve ter pisos e paredes lisas e laváveis, sendo o piso, além disso, resistente ao tráfego dos recipientes coletores. Deve possuir iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois recipientes coletores, para o posterior traslado até a área de armazenamento externo. Para melhor higienização é recomendável a existência de ponto de água e ralo sifonado com tampa escamoteável. No armazenamento temporário não é permitida a retirada dos sacos de resíduos de dentro dos recipientes coletores ali estacionados. Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por período superior a 24 horas de seu armazenamento devem ser conservados sob refrigeração e, quando não for possível, ser submetidos a outro método de conservação. O local para o armazenamento dos resíduos químicos deve ser de alvenaria, fechado, dotado de aberturas teladas para ventilação, com dispositivo que impeça a luz solar direta, pisos e paredes em materiais laváveis com sistema de retenção de líquidos.

Classificação do lixo hospitalar, acondicionamentos e destino final.


Grupo A (Risco biologico) - engloba os componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras. Deve ser acondicionado em saco plastico branco leitoso, resistente, impermeavel.
Os resíduos do grupo A são identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.


Destino final: grupo A incinerados.
Grupo B (Risco químico) - contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros. Devem ser acondicionados com sua embalagem original, dentro de recipiente inquebrável ,envolvido por um saco.
Os resíduos do grupo B são identificados através do símbolo de risco associado e com discriminação de substância química e frases de risco.

Destino final: Grupo B devolvido ao fabricante.




Grupo C (Rejeitos radioativos) - quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, como, por exemplo, serviços de medicina nuclear e radioterapia etc. Deverão ser acondicionados em recipientes blindados.
Os rejeitos do grupo C são representados pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão MATERIAL RADIOATIVO.


Destino final: Grupo C deverão ir para Recife ou Salvador.




Grupo D (Residuo comum) - não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Ex: sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas etc.
Os resíduos do grupo D podem ser destinados à reciclagem ou à reutilização. Quando adotada a reciclagem, sua identificação deve ser feita nos recipientes e nos abrigos de guarda de recipientes, usando código de cores e suas correspondentes nomeações, baseadas na Resolução CONAMA no 275/01, e símbolos de tipo de material reciclável. Para os demais resíduos do grupo D deve ser utilizada a cor cinza ou preta nos recipientes. Pode ser seguida de cor determinada pela Prefeitura. Caso não exista processo de segregação para reciclagem, não há exigência para a padronização de cor destes recipientes.


Destino final: Grupo D reciclados, reutilizados ou aterrado.




Grupo E (Pérfurocortante) - materiais perfuro-cortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares.Acondicionados em recipientes rígidos preenchidos somente ate 2/3 de sua capacidade.
Os produtos do grupo E são identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo.


Destino final: Grupo E incinerados.






LIXO HOSPITALAR

É o lixo que resulta da manipulação em hospitais e clinicas, e formado em sua maioria por, seringas, agulhas, luvas, fraudas, sondas, cateteris e demais materiais descartáveis. Esse lixo representa um grande perigo a saúde, uma vez que pode estar contaminado com microorganismos causadores de doenças. Esse lixo deve ser recolhido por empresas especializada, seu destino é o incinerador onde é queimado. O problema é que a incineração libera gases tóxicos, uma vez que esse lixo pode conter diversos tipos de resinas e outros materiais cuja queima alem de liberar CO2 , também pode libera outros gases. O ideal seria fazer como em alguns países nos quais o lixo é levado para o autoclave, na qual é submetido a alta pressão e temperatura, assim todos os microorganismo são mortos, e o lixo pode ir para aterros especiais.

Sistema de abastecimento de água

Um Sistema de Abastecimento de Água caracteriza-se pela retirada da água da natureza, adequação de sua qualidade, transporte até os aglomerados humanos e fornecimento à população em quantidade compatível com suas necessidades. Um sistema de abastecimento de água pode ser concebido para atender a pequenos povoados ou a grandes cidades, variando nas características e no porte de suas instalações.
O Sistema de Abastecimento de Água representa o "conjunto de obras, equipamentos e serviços destinados ao abastecimento de água potável de uma comunidade para fins de consumo doméstico, serviços públicos, consumo industrial e outros usos".
A água constitui elemento essencial à vida vegetal e animal. O homem necessita de água de qualidade adequada e em quantidade suficiente para atender a suas necessidades, para proteção de sua saúde e para propiciar o desenvolvimento econômico.


Unidades de um sistema de abastecimento de água
Quando abrimos uma torneira, a água que sai provavelmente já percorreu um longo caminho através de tubulações. Nesse percurso, que se inicia no local de coleta nos rios, poços e lagos, diversos obstáculos foram vencidos pelas canalizações, que, em alguns trechos, passam acima da superfície do solo, ou na maior parte das vezes por via subterrânea.
Várias obras de engenharia são necessários para que a água chegue a sua casa com boa qualidade. Os projetos são realizados em diversas etapas e normalmente apresentam a seguinte seqüência: captação; adução (transporte); tratamento; reservação (armazenamento); e distribuição.
Portanto, um sistema de abastecimento de água é composto pelas seguintes unidades:


1. Manancial: fonte de onde se retira a água.
2. Captação: conjunto de equipamentos e instalações utilizado para a tomada de água do manancial.
3. Adução: transporte da água do manancial ou da água tratada.
4. Tratamento: melhoria das características qualitativas da água, dos pontos de vista físico, químico, bacteriológico e organoléptico1. a fim de que se torne própria para o consumo. É feito na chamada ETA2.
5. Reservação: armazenamento da água para atender a diversos propósitos, como a variação de consumo e a manutenção da pressão mínima na rede de distribuição.
6. Rede de distribuição: condução da água para os edifícios e pontos de consumo, por meio de tubulações instaladas nas vias públicas.



  • Alcalinização: adição de agentes alcalinizados a água, para torná-la neutra (cal).


  • Fluoretação: adição de flúor a água.

Em alguns casos é preciso acrescentar ao sistema uma sétima unidade:



7. Estações elevatórias ou de recalque: instalações de bombeamento destinadas a transportar a água a pontos mais distantes ou mais elevados, ou para aumentar a vazão de linhas adutoras.



A importância do sistema de abastecimento de água
A importância do sistema de abastecimento de água pode ser considerada nos seguintes aspectos:



Os aspectos sanitários e sociais




  • Melhoria da saúde e das condições de vida de uma comunidade;


  • Diminuição da mortalidade em geral, principalmente da infantil;


  • Aumento da esperança de vida da população;


  • Diminuição da incidência de doenças relacionadas a água;


  • Implantação de hábitos de higiene na população;


  • Facilidade na implantação e melhoria da limpeza pública;


  • Facilidade na implantação e melhoria dos sistemas de esgotos sanitários;


  • Possibilidade de proporcionar conforto e bem-estar;


  • Melhoria das condições de segurança.

Os aspectos econômicos




  • Aumento da vida produtiva dos indivíduos economicamente ativos;


  • Diminuição dos gastos particulares e públicos com consultas e internações hospitalares;


  • Facilidade para instalações de indústrias, onde a água é utilizada como matéria-prima ou meio e operação;


  • Incentivo à indústria turística em localidades com potencialidades para seu desenvolvimento.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Profilaxia

Na área da saúde, profilaxia, do grego prophýlaxis (cautela), é a aplicação de meios tendentes a evitar as doenças ou a sua propagação.

Princípios
Uma doença tem um ou mais agentes causadores. Estes necessitam de alguma maneira interagir com o organismo para gerar a doença. Toda e qualquer medida que procure impedir esta interação pode ser chamada de medida profilática. E a doença pode dar outras doenças como anorexia,conjunamento,bolemia,etc.

Patógeno

Pode ser chamado de patógeno um agente com potencial agressivo ao homem. Por exemplo, uma bactéria ou um vírus podem ser patógenos. Também são, pelo mesmo conceito, uma bala de revólver, um poluente ambiental, um gene mal-formado.
Medidas que impeçam o contato do homem com os patógenos são medidas profiláticas. Uma campanha de desarmamento, o uso de máscaras contra gases e a não exposição do organismo a fenelalanina ( nos fenilcetonúricos), são exemplos destas medidas.
A melhora das condições de saneamento ambiental, deixou de expor o homem a uma série de doenças, como a peste bubônica, transmitida por uma pulga que vive nos ratos. Nesta mesma situação, Hepatite, Gastroenterite e Verminoses, também são prevenidas, já que são transmitidas por água e alimentos contaminados.
Medidas mecânicas simples que impedem o contato com o patógeno, como o uso de perservativos, impedem a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, como a Gonorréia, a Sífilis, ou mesmo a SIDA (AIDS).

Hospedeiro

O hospedeiro da doença é o homem. Medidas que visem a tornar o organismo mais resistente a agressão dos patógenos, também são exemplos de medidas profiláticas de doenças.

Vacinação
Um exemplo desta situação é a utilização de vacinas.

  • O sistema imune humano reconhece alguns elementos externos e desencadeia uma reação defesa contra eles. Isto é estudado pela imunologia. No primeiro contato com um destes elementos, uma série de reações orgânicas ocorrem em seqüência, demorando em geral alguns dias, até a eliminação ou neutralização do agente agressor. Num eventual segundo contato, o tempo de resposta é muito diminuido, sendo as vezes de horas.
  1. Doenças como o Sarampo e a Varicela ocorrem apenas uma vez na vida do indivíduo, já que esta resposta imunológica se mantem por tempo indeterminado.
  2. Outras doenças, como uma infecção urinária por certas bactérias, ou a malária , não desencadeiam uma resposta definitiva, podendo se repetir várias vezes na vida do indivíduo.
  3. Em outras doenças ocorre uma resposta prolongada, mas não definitiva. Difteria e tétano, são exemplos de doenças deste grupo.
  • Quando o organismo é artificalmente exposto a uma patógeno enfraquecido ou morto, ou ainda a partes do patógeno morto, com a finalidade de preparar o organismo para o contato futuro com o agente agressor selvagem, tem-se a vacinação. Só são passíveis de vacinação as doenças que desencadeiam resposta imune prolongada ou definitiva.
  1. Uma doença que não mais existe graças a vacinação, embora seu vírus ainda exista, é a varíola.
  2. Uma doença que diminui drasticamente foi a Poliomielite, graças a uma campanha de vacinação contínua em praticamente todos os países do mundo


História
Muito antes da sociedade entender os mecanismo, a observação mostrou uma série de medidas profiláticas eficientes.

  • Os primeiros livros da Bíblia contem uma série de recomendações codificadas por Moisés aos Hebreus. Doenças como a Tenáse e a Cisticercose deixam de ocorrer quando as pessoas deixam de utilizar carne suína.
  • A Circuncisão diminui a ocorrência de Câncer de pênis, possivelmente por melhorar as condições de higiene intima.
  • A observação da fidelidade conjugal, recomendada-nos Dez mandamentos mosaicos, previne doenças sexualmente transmissíveis.
  • No princípio da infectologia, diminui-se muito o número de infecções puerperais, infecções no pós parto imediato, por uma medida muito simples. Os médicos passaram a lavar as mãos ao vir das salas de necropsia, antes de realizarem os partos. Mesmo desconhecendo a existência de bactérias, estas primeiras medidas preveniram um grande número de mortes.


Nem sempre as medidas profiláticas foram bem vindas.

  • Um exemplo claro de grande diminuição da incidência de doenças numa população foi a reforma urbana ocorrida no início do Século XX, na cidade do Rio de Janeiro, coordenada pelo prefeito Pereira Passos e pelo cientista Osvaldo Cruz. As medidas, conduzidas de maneira arbitrária, geraram a chamadaRevolta da vacina.
  • Os defensores do Referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições, ocorrido no Brasil em 23 de outubro de 2005, argumentavam que esta seria uma medida profilática contras as mortes por armas de fogo. Esta tese não foi suficiente para a aceitação desta medida por parte da população.
  • O filme Apocalipse Now, descreve uma situação fictícia onde as forças americanas promovem uma campanha de vacinação nas crianças nativas, mas que provocou uma violenta reação dos locais, com amputação dos membros vacinados. Embora fictícia, tal situação mostra a necessidade do respeito a cultura local quando da utilização de medidas profiláticas.


Durante o Nazismo, graças aos conceitos de eugenia pregados na época, era considerada uma medida profilática "afastar" pessoas consideradas incapazes física ou mentalmente, para que estas não viessem a deixar descendentes, chegando inclusíve ao ponto da castração ou até mesmo morte destes indivíduos.


Exemplos de doenças específicas sujeitas a Profilaxia


Infecções hospitalares.
Endocardite indecçiosa.
SIDA - Síndrome da Imunodeficência Adquirida (AIDS).
Sarampo
Tuberculose
Aterosclerose

  • Fatores de risco para infarto e derrame


Profilaxia versus Diagnóstico Precoce
Num senso amplo, o diagnóstico precoce das doenças é uma medida profilática, já que permitiria um início de tratamento precoce e mudança na evolução das mesmas. Como isto ampliaria muito o foco deste artigo, as medidas de diagnóstico precoce não foram citadas neste verbete.

Higiene

Higiene é um conjunto de conhecimentos e técnicas para evitar doenças infecciosa usando desinfecção, esterilização e outros métodos de limpeza com o objetivo de conservar e fortificar a saúde.

Etimologia
Higiene é uma palavra de origem grega (υγιεινή [τέχνη] (hygieiné [téchne])) que significa hygeinos, ou o que é saudável. A palavra é derivada da deusa grega da saúde, limpeza e sanitariedade, Hígia.

Conceito
Consiste na prática do uso constante de elementos ou atos que causem benefícios para os seres humanos. Em seu sentido mais comum, podemos dizer que significa limpeza acompanhada do asseio. Mais amplo, compreende de todos os hábitos e condutas que nos auxiliem a prevenir doenças e a manter a saúde e o nosso bem-estar, inclusive o coletivo.
Com o aumento dos padrões de higiene e estudos socio-epidemiológicos têm demonstrado que as medidas de maior impacto na promoção da saúde de uma população estão relacionadas à melhoria dos padrões de higiene e nutrição da mesma.
Muitas das doenças infecto-contagiosas existentes que são encontradas, em locais inadequados decorrentes dos baixos padrões de higiene, por vezes relacionados com o baixo padrão cultural e social local, atualmente, são de certa forma contidas com a implementação de padrões de higiene, através da conscientização da população e instrução de novas metodologias que ensinam como a sociedade deve comportar-se nesses momentos em relação à sua Higiene, quanto ao aspecto pode ser:

Higiene pessoal
É um conjunto de hábitos de limpeza e asseio com que cuidamos do nosso corpo, por ser um vetor de importância em nosso dia a dia, acaba por influenciar no relacionamento inter social, pois implica na aplicação de hábitos, que viram normas de vida em carácter individual, como:

Banho: Tomar banho diariamente - Devemos utilizar sabonete neutro.
Assepsia - Com o uso de desodorante é bastante útil, especialmente de Verão. No entanto devem ser evitados os que inibem a produção de suor, podendo assim aumentar a transpiração noutros locais do corpo – transpiração compensatória.
Lavar as mãos sempre que necessário, especialmente antes das refeições, antes do contato com os alimentos e depois de utilizar o banheiro. Além disso, é importante manter as unhas bem cortadas e limpas.
Higiene bucal: Os dentes e a boca devem ser lavados depois da ingestão de alimentos, usando um creme dental com flúor. Uma higiene inadequada dos dentes dá origem à cárie dentária, que pode ser causa de inúmeras doenças.
Água potável: Beber água mineral ou filtrada.
Uma alimentação equilibrada com alimentos se possível mais natural e que encontrem-se em melhores condições.

Higiene coletiva
É o conjunto de normas de higiene implantadas pela sociedade de forma a direcioná-las a um conceito geral de higiene, especificando em normas especiais, o manuseio de produtos de higiene e suas interacções com o Ser Humano.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008





Com este blogger espero estar ajudando a todos, pois irei postar informações conforme as aulas que tivermos.